terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Pombo-correio se orienta pelo campo magnético da Terra, diz estudo

Agência Lusa , em Paris (França)

Os pombos-correios se orientam graças ao campo magnético da Terra e não ao seu olfato, indica estudo publicado pela revista "Nature", que chama atenção para a existência de magnetita no bico das aves.

Segundo a pesquisa, esse "ímã natural" permite aos pombos ter uma percepção magnética dos percursos e cobrir grandes distâncias sem se perderem, regressando depois ao ponto de partida.

M as esta explicação magnética das aptidões dos pombos-correios é contestada por alguns especialistas que atribuem a orientação destes pássaros a certos odores que vão encontrando na atmosfera.

Campo magnético

No seu trabalho de pesquisa, a equipe do professor Cordula Mora, da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, conseguiu provar que os pombos são sensíveis às perturbações do campo magnético da Terra.

Numa experiência, os pombos-correios foram colocados num túnel de madeira com uma bobina elétrica móvel em sua parede externa. Os pássaros se dirigiam para uma das saídas do túnel se o campo magnético era perturbado, e para o outro no caso contrário.

Quando os pesquisadores colocavam um ímã em seus bicos, a capacidade para seguir as instruções da bobina ficava enfraquecida. O mesmo efeito foi observado quando o bico as aves era anestesiado.

Segundo os especialistas, o experimento demonstrou que os pombos realmente se orientam pelo campo magnético. Além disso, a capacidade de orientação dos pássaros diminui quando se corta um nervo que fornece informações visuais ao cérebro, mas não com o corte do nervo olfativo, o que prova, segundo eles, que não dependem de odores para regressar ao seu ponto de partida.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u12682.shtml

Formiga tem capacidade de "dar aula" para companheira

Um cérebro grande não é necessário para dar aulas. Antes que professores fiquem indignados e inundem a Folha com cartas raivosas, segue o motivo: a afirmação se refere a formigas, e foi feita por dois pesquisadores que analisaram um fenômeno único na natureza --um inseto ensinando outro.

"Nossa identificação de comportamento de ensino em uma formiga mostra que um cérebro grande não é um pré-requisito para isso", escrevem Nigel Franks e Tom Richardson, da Universidade de Bristol, Reino Unido, na edição de hoje da revista científica " Nature.

Claro, o cérebro continua importante. "Talvez animais com cérebro grande possam muitas vezes aprender de modo independente", disse Franks à Folha .

Os dois afirmam que o exemplo que encontraram de relacionamento professor-aluno é inédito no reino animal, descontando-se o ser humano. "Um indivíduo é um professor se ele modifica seu comportamento na presença de um observador, com algum custo inicial para ele próprio, para poder dar um exemplo, de modo que o outro indivíduo aprenda mais rápido", definem eles.

Eles estudaram o modo como uma formiga "professora" ensinava à "aluna" o caminho até uma fonte de comida. O caminho era demorado, e envolvia uma relação entre as duas --a "aluna" tocava a "professora" nas pernas ou abdômen com sua antena, e ela modificava seu comportamento em seguida.

Dar aula custa caro para a formiga professora. Ela poderia chegar quatro vezes mais rápido à fonte de comida se não tivesse de ensinar o caminho.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14148.shtml

Macacos, gibões e bugios

Humanos e macacos pertencem a um grupo de cerca de 250 espécies chamadas primatas. Esses mamíferos costumam ter o cérebro grande, o que faz deles seres inteligentes e com capacidade de desenvolver novas habilidades. Muitos têm os polegares oponíveis aos dedos da mão, o que significa dizer que podem agarrar os objetos com firmeza. Alguns também têm os dedos dos pés oponíveis. A maioria vive em árvores e tem os olhos voltados para frente e, por isso, percebem a distância entre os galhos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Americana flagra 'jacaré laranja' na Flórida

Réptil foi fotografado em Venice por Sylvia Mythen. Mulher contou que precisou olhar duas vezes para acreditar.

A norte-americana Sylvia Mythen disse que levou um susto na quarta-feira após flagrar um jacaré americano (aligátor) laranja em Venice, no estado da Flórida (EUA). A mulher contou que precisou olhar duas vezes para ter certeza do que tinha visto, segundo a emissora de TV 'ABC'.

A norte-americana Sylvia Mythen disse que levou um susto na quarta-feira após flagrar um jacaré americano (aligátor) laranja em Venice, no estado da Flórida (EUA). A mulher contou que precisou olhar duas vezes para ter certeza no que tinha visto, segundo a emissora de TV 'ABC'. (Foto: Reprodução)

Bezerro de duas cabeças é considerado 'milagre' no Egito

Animal demorou 2 horas para nascer. Peso da cabeça ainda impede bezerro de levantar.

Uma vaca deu cria a um bezerro de duas cabeças no Egito no último final de semana. Segundo o fazendeiro, o nascimento do animal foi um "milagre divino".

Sobhy el-Ganzoury contou que a vaca passou duas horas tentando fazer com que o animal nascesse. O veterinário que fez a cirurgia atestou que ele nasceu com bastante saúde, mesmo com as duas cabeças.

O bezerro ainda não consegue se levantar por conta do peso da cabeça, mas a vaca o alimenta perfeitamente.