terça-feira, 22 de março de 2011

Série de selos com espécies ameaçadas celebra 50 anos da WWF

Inovação em 2 dos 14 selos permite a usuários de smartphones assistir a vídeos da ONG sobre as espécies.

O Correio britânico está lançando uma série de selos com imagens de espécies de animais ameaçadas para comemorar o 50º aniversário da ONG ambientalista internacional WWF. A série é formada por 14 selos com imagens de animais - cinco deles da fauna brasileira (veja selos abaixo).

Estão retratados o elefante africano, o gorila-das-montanhas, o tigre siberiano, o urso polar, o leopardo-de-amur, o lince ibérico, o panda vermelho, o rinoceronte preto e um cão selvagem africano.

Da fauna brasileira estão representados nos selos a onça pintada, o sapo venenoso Dendrobates azureus, a arara-azul, o macaco-aranha e o mico-leão-dourado.

Os selos foram produzidos com papel fabricado a partir de árvores de florestas controladas e certificadas ou de fontes recicladas. Dois dos selos - com as imagens do elefante e do tigre - também trazem uma inovação tecnológica.

Usuários de smartphones, com a ajuda de um aplicativo especial, poderão escanear as imagens e assistir a vídeos sobre as espécies ameaçadas, narrados pela atriz Miranda Richardson, embaixadora da WWF.

WWF 1 (Foto: WWF / Divulgação)
Macaco-aranha, arara-azul, sapo-boi-azul e a onça-pintada são alguns dos animais amazônicos lembrados nos selos comemorativos do 50 anos da WWF (Foto: WWF / Divulgação)

WWF 2 (Foto: WWF / Divulgação)
Selo do elefante africano, espécie em extinção devido ao comércio de marfim (Foto: WWF / Divulgação)

WWF 3 (Foto: WWF / Divulgação)
Cão selvagem africano, um dos mais ameaçados da África (Foto: WWF / Divulgação)

WWF 4 (Foto: WWF / Divulgação)
Leopardo-de-amur, felino mais raro do mundo: 40 exemplares restaram no mundo (Foto: WWF / Divulgação)

WWF 5 (Foto: WWF / Divulgação)
A WWF trabalha há 40 anos para proteger os rinocerontes pretos (Foto: WWF / Divulgação)

WWF 6 (Foto: WWF / Divulgação)
Correio britânico traz selos como o do mico-leão-dourado (Foto: WWF / Divulgação)

WWF 7 (Foto: WWF / Divulgação)
Acredita-se que existam menos de 200 linces ibéricos no mundo (Foto: WWF / Divulgação)

WWF 8 (Foto: WWF / Divulgação)
Gorila-das-montanhas vive na fronteira entre a Ruanda, Uganda e a República Democrática do Congo. A WWF afirma que apenas 700 exemplares sobraram na natureza (Foto: WWF / Divulgação)

WWF 9 (Foto: WWF / Divulgação)
Urso polar lembra do combate ao degelo no Círculo Polar Ártico (Foto: WWF / Divulgação)
WWF 10 (Foto: WWF / Divulgação)
Panda vermelho, típico na região do Himalaia, entre a China e Nepal (Foto: WWF / Divulgação)

WWF 11 (Foto: WWF / Divulgação)
Segundo a ONG, existem apenas 450 tigres siberianos na Terra (Foto: WWF / Divulgação)

quarta-feira, 16 de março de 2011

O que são vírus ?

Vira e mexe ouvimos falar de um vírus que está por trás de alguma doença. Tem o vírus da gripe, o HIV, que desencadeia a aids, os que são a causa de várias molétias - como sarampo, hepatite, varíola e poliomielite - e, mais recentemente, o da gripe suína. O vírus não é um ser vivo e, portanto, não se inclui em nenhum dos cinco reinos. Não possui estrutura celular nem apresenta funções vitais. É constituído apenas por uma capa de proteínas e um ácido nucléico, que garante sua multiplicação quando invade uma célula viva.

Afinal, o que são animais?

Esta pergunta parece fácil de responder. Mas não é bem assim. Por exemplo, fungos, bactérias e vírus pertencem a outra categoria que não a de animais.

A Terra é habitada por uma infinidade de seres vivos. Nem todos são animais. Uma samambaia, uma rosa ou uma laranjeira integram obviamente outra categoria de ser vivo. Para entender o que diferencia um animal de um vegetal e esses dos demais seres vivos, diversos cientistas se dedicaram - principalmente ao longo dos últimos dois séculos - à análise das características de cada forma de vida e tentaram estabelecer uma classificação em comum.
As primeiras diferenciações eram bem simples. Durante muito tempo, separavam-se todas as formas de vida em dois grandes grupos: o animal e o vegetal, enquanto os mineirais constituíam uma divisão à parte. Para um ser vivo ser colocado em um ou outro grupo, bastava observar o seguinte: aquele com capacidade de realizar fotossíntese e que não se locomova era posto entre os vegetais. Por sua vez, os seres vivos que se movimentam e conseguiam alimento comendo plantas ou outros animais eram agrupados entre os animais.

  • Classificação científica

Com o avanço no estudo dos seres vivos, desencadeado por obrservações mais apuradas e descobertas, a classificação científica ganhou maior importância.

Ficou claro que dividir as formas de vida em apenas dois grupos - denominados reinos Animalia e Plantae - era insuficiente e, não raro, causava confusão entre os estudiosos. As bactérias, que são seres unicelulares, ora se classificam entre os animais, ora fazim parte do grupo das plantas.
A questão foi resolvida quando o biólogo alemão Ernst Haeckel (1834-1919) criou o reino Protista para agrupar os organismos unicelulares.
A partir de então, outros cientistas propuseram a elaboração de duas outras categorias, totalizando cinco reinos, dentro dos quais todos os seres vivos estão divididos.
Embora existam outras formas de classificação científica, o sistema de cinco reinos é bastante aceito atualmente.

  • Os cinco reinos
A classificação em cinco reinos foi proposta originalmente em 1969 pelo cientista norte-americano Robert Whittaker (1920-1980). Veja como é esta divisão:

1. Reino ANIMALIA
Chamado também Metazoa, engloba a maior quantidade de organismos. Agrupa seres multicelulares, que obtêm energia a partir dos alimentos. A amioria é capaz de se locomover. Aqui se incluem desde representantes bem conhecidos, como leões tubarões e cachorros, até aqueles que à primeira vista, nem se parecem animais, como corais, esponjas e anêmonas.

2. Reino
PLANTAE
Seus integrantes são organismos multicelulares, e a grande maioria, autotróficos, ou seja, obtêm energia a partir da fotossíntese. Agrupa cerca de 300 mil espécies. Esse reino também é denominado Metaphyta.

3. Reino
PROTISTA
Aqui estão reunidos organismos unicelulares, ou seja, aqueles formados por uma única célula. Fazem parte desse reino as algas microscópicas e os protozoários. Em geral, habitam o meio aquático ou locais úmidos. Quanto à obtenção de energia, alguns se comportam como plantas, isto é, coletam energia a partir da luz solar. Outros protistas adquirem energia por meio da ingestão de alimento.

4. Reino
FUNGI
Abarca os fungos, que somam milhares de espécies, entre cogumelos, bolores e leveduras. Os fungos podem ser classificados em dois grandes grupos, de acordo com o modo como obtêm energia: saprófitas e parasitas. Os saprófitas se alimentam de matéria orgânica animal ou vegetal morta. Já os parasitas ficam dentro ou sobre animais e plantas vivos e deles retiram seu alimento.

5. Reino
MONERA
Inclui as bactérias, seres unicelulares que apresentam a organização mais simples da natureza. Elas obtêm energia a partir de material orgânico ou inorgânico e até da luz solar.


segunda-feira, 7 de março de 2011

Morcegos

Os morcegos são os únicos mamíferos que conseguem voar. As asas formadas por uma fina pele se abrem e eles se lançam no ar, fazendo voltas e giros espetaculares. Os morcegos passam o dia dormindo, pendurados de cabeça para baixo, longe do alcance dos predadores. À noite, estão prontos para sair em busca de alimento. Alguns usam a ecolocalização para encontrar a comida e voar no escuro, emitindo sons extremamente agudos. Quando o som bate em alguma coisa, cria um eco que é captado por suas sensíveis orelhas. Os morcegos usam esse eco para localizar presas e evitar obstáculos.

Gorila

Gorilas passam a maior parte do tempo no solo. Alimentam-se de folhas, brotos, talos, bagas e cascas. Vivem em bandos de aproximadamente 30 animais, liderados por um macho adulto: são vários machos jovens, muitas fêmeas e suas crias. Filhotes de gorilas costumam andar pendurados nas costas da mãe até os dois ou três anos de vida.

Nome científico: Gorilla gorilla
Tamanho: Corpo: 1,8 cm (erro do livro)
Habitat: Florestas tropicais
Distribuição: Oeste e centro da África

Chimpanzé

O chimpanzé se alimenta principalmente de plantas, mas, ocasionalmente, come insetos e carne. Faz vários ruídos, gestos e expressões faciais, e aprendeu a usar uma série de objetos como ferramentas simples. Prova disso é que, para abrir nozes, ele usa pedras; para beber água, fabrica uma espécie de esponja com folhas mastigadas e, com gravetos, cutuca cupinzeiros e se farta de insetos.

Nome científico: Pan Troglodytes
Tamanho: Corpo: 1,7 cm (erro do livro)
Habitat: Florestas tropicais, savanas
Distribuição: Oeste e centro da África

Gibão

O gibão vive em árvores e raramente desce ao solo. Ele se balança entre as árvores e corre verticalmente ao longo dos galhos. Ao amanhecer, os gibões começam a gritar ou cantar, com machos e fêmeas alternando duetos. Vivem em grupos familiares pequenos.

Nome científico: Hylobates lar
Tamanho: Corpo: 65 cm
Habitat: Florestas tropicais, florestas secas
Distribuição: Sul da China e Sudeste Asiático

Bugio

O bugio vive nas florestas tropicais em grupos de cerca de 30 indivíduos. Às vezes, todos os machos do bando se juntam num imenso coral de gritos que podem ser ouvidos a 5 quilômetros de distância. O grito avisa aos outros macacos que eles devem se afastar daquele território. O aparelho vocal do macho tem uma câmara especial que amplifica a voz, já muito forte.

Nome científico: Alouatta seniculus
Tamanho: Corpo:
70 cm
Habitat:
Florestas e mangues
Distribuição: Norte da América do Sul

Mandril

Com seu nariz vermelho e bochechas azuis, o mandril é inconfundível. A fêmea dá à luz um único filhote que ela carrega seja nas costas, seja pendurado em sua barriga. Um macho cuida do grupo de fêmeas e filhotes enquanto eles procuram frutos, vermes e cogumelos.

Nome científico: Mandrillus sphinx
Tamanho: Corpo: 1 m
Habitat: Floresta
Distribuição: Oeste da África