domingo, 24 de outubro de 2010

Floresta Tropical

As florestas tropicais são lugares maravilhosos. Entre as árvores frondosas, molhadas pela água da chuva, estão algumas das plantas mais raras e das criaturas mais exóticas da Terra. Algumas são enormes, enquanto outras são tão minúsculas que você precisaria de uma lupa para enxergá-las. Na verdade, apesar de as florestas tropicais cobrirem apenas cerca de 6% da superfície da Terra, elas são o lar de mais da metade da vida selvagem do planeta.

Nesta postagem, exploraremos as florestas tropicais indianas, o lar de tigres, elefantes e macacos. Uma série de plantas serve de alimento e de abrigo a esses animais, também para pássaros e insetos. A floresta toda é repleta de vida, desde o topo das árvores até o solo.

  • Vida no chão
Pouca luz passa pelas folhas grossas das árvores da floresta tropical ao chão úmido da floresta. É tão escuro que poucas plantas se desenvolve, mais alguns dos maiores e também do menores animais existem ali. Folhas caídas, frutas e galhos formam o local perfeito para vermes, minhocas e insetos, e muitos pássaros, como pavões e aves da floresta, que se alimentam deles. Mas não são as únicas criaturas à procura de comida. Um pangolim faminto fareja o chão da floresta, encontrando formigas e cupins para devorar. O tigre também se espreita na floresta procurando por uma presa. Os animais que bebem água nos lagos percebem a ameaça e viram-se para correr. Mesmo animais fortes, como o búfalo, preferem correr a arricar uma batalha mortal com um tigre.

  • A vida no meio
No chão da floresta, há muitos arbustos, pequenas árvores e vinhas, conhecidas como vegetação rasteiras. Ali, o sapo e a lagartixa pulam de galho em galho, usando as peles entre seus dedos e ao longo de seus corpos. Os macacos langur de pernas compridas gritam uns para os outros enquanto se balançam nas árvores; e o lóris-preguiçoso fica parado em um galho. Ele poupa sua energia para a noite, quando passará, vagarosamente, pelos galhos à procura de insetos para comer. A maioria desses animais se alimentas de insetos e frutas, mas a mortal jibóia gosta de presas maiores. Ela se enrola em um galho, esperando o momento de atacar desde um rato até um veado pequeno. Quandod prende sua vítima, começa a sufocá-la até matá-la e, em seguida, a engole inteira.

  • A vida no topo
Na parte de cima da floresta tropical, as copas das árvores estão cheias de animais. É um local barulhento repleto de pássaros, répteis e insetos que não descem ao chão da floresta. Uma águia sobrevoa o alto das árvores antes de descer e pegar uma lagartixa desprevenida. Enormes borboletas rainha-alexandra voam por ali enquanto calus-de-bico-amarelo cantam. Um perequito colorido chama seu companheiro com muito barulho, e um bando de macacos barulhentos grita como forma de cumprimentar uns aos outros. Enquanto isso, um exército de pequenas formigas e milhares de outros insetos seguem suas vidas em silêncio.

  • Camuflagem
Ás vezes, as florestas tropicais parecem estar mais vazias do que na realidade estão, porque os animais se escondem. Algumas criaturas das florestas tropicais querem ser vistas e mostram penas e pele coloridas, como os pavões, cujas penas do rabo são uma ótima atração para chamar a atenção do parceiro. Algumas rãs-de-árvores têm a pele colorida, para que possam ser vistas com facilidade, mas as marcas dizem: "Não me toque. Sou venenosa!" para quem tenta atacá-las. Outros animais têm cores especiais que os ajudam a se esconder. Isso é chamado de camuflagem. O camaleão é o mestre dos disfarces, mudando de cor para combinar com o ambiente. O bicho-pau indiano se parece exatamente com a folhagem na qual vive, e isso o protege de predadores. No entanto, os predadores também usam camuflagem. O leopardo-negro tem pelagem negra com marcas mais escuras, para que possa passar despercebido pela floresta, e surpreender sua presa.

  • De perto
Você vai encontrar mais insetos do que qualquer outro animal na floresta tropical. Existem, literalmente, milhões deles por toda a parte. Em um canto escuro da floresta tropical, uma enorme tarântula ataca sua presa. Ali perto, um inseto com ataque fatal observa as formigas seguindo em fila. Essas trabalhadoras se alimentam de folhas e são capazes de carregar até o ninho folhas que tenham muitas vezes mais o peso de seu corpo. A borboleta rainha-alexandra passa a maior parte do tempo no alto das árvores, mas vai às partes mais baixas para se alimentar do néctar das flores. Agora, que você conhece mais a floresta tropical indiana, acha que gostaria de fazer uma visita? Exceto a Antártica, existem florestas tropicais em todos os continentes, em algumas áreas que nunca foram exploradas pelo homem. Ninguém sabe quantas espécies vivem lá, sem que tenham sido descobertas. Talvez, as criaturas mais incríveis apareçam enquanto você viver.

sábado, 23 de outubro de 2010

Capivaras no Rio correm risco de atropelamento, dizem moradores

Os animais saem à noite atrás de alimentos. Prefeitura afirma que vai instalar sinalização na área.

Moradores do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, pedem ajuda para as capivaras que correm risco de atropelamento no entorno do Canal das Tachas, perto do Parque Chico Mendes. Segundo eles, os animais saem para buscar comida e acabam sendo atingidos pelos veículos.

É fácil encontrar um grupo dos animais na beira do canal. Quem vive na região já está acostumado a ver as capivaras.

“O que mais nos revolta é o fato de algumas pessoas maltratarem os animais. Isso realmente não é uma coisa que a gente possa conceber”, disse um morador.

Os animais voltaram à região depois de investimentos no parque. O entorno é cortado por várias ruas movimentadas, mas as pessoas que circulam pela região não encontram nenhum tipo de sinalização informando sobre a presença de animais silvestres. A única placa achada fora do parque foi feita pelos próprios moradores. Eles contam que é comum encontrar bichos atropelados ou feridos de manhã. É que os animais costumam sair à noite em busca de alimentos.

“Os animais acabam sendo atropelados, machucados, então o que falta é uma sinalização”, afirma uma moradora.

Um casal que mora no Recreio há 13 anos passeia todos os dias só para ver os bichos.

“ Eu vi nove capivaras comendo grama ali no condomínio. Todo mundo parava para tirar fotos", disse uma senhora.

A gestora do Parque Chico Mendes, Denise Monsores alerta para o perigo de dar comida aos bichos.

"A população não deva alimentar os animais. O que acontece é que os animais, principalmente o jacaré, fica condicionado. E se ele recebe alimento naquele ponto, ele tende a ficar naquele ponto sempre”, explicou ela.

A prefeitura informou que vai consultar a Secretaria de Meio Ambiente para ver quais são os lugares onde pode acontecer acidentes. Serão colocadas sinalizações nos locais onde as capivaras podem invadir as pistas em volta do parque, para evitar os atropelamentos.

Lêmure-de-cauda-anelada

O lêmure-de-cauda-anelada sobe ao topo das árvores para tomar sol nas primeiras horas da manhã depois de uma noite gelada. Ele marca seu território com secreções malcheirosas produzidas por glândulas especiais. Durante o período de acasalamento, dois machos rivais esfregam a cauda um no outro e travam uma luta fedorenta, exalando seu "perfume" no ar.

Nome científico:
Lemur catta
Tamanho: Corpo:
45 cm
Habitat: Regiões secas com algumas árvores
Distribuição:
Sul de Madagascar