terça-feira, 23 de novembro de 2010

Aie-aie

O aie-aie bate nas árvores com seu longo e fino dedo médio, ouve o som dos insetos que se movem sob a casca e usa o mesmo dedo para puxar esses insetos para fora. Segundo a tradição local, o estranho aie-aie é considerado um mau presságio e, por isso, é muito perseguido.

Nome científico: Daubentonia madagascariensis
Tamanho: Corpo: 35-44 cm
Habitat: Floresta Tropical
Distribuição: Nordeste de Madagascar

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Rã-touro africana é flagrada comendo rato

Animal é carnívoro e caça roedores, pássaros e até outras espécies de anfíbios

O fotógrafo Mark Abbot flagrou o momento em que uma rã-touro africana comia um pequeno roedor. Ao contrário de outras espécies de anfíbios, a rã-touro africana é conhecida por sua natureza agressiva e por atacar pequenos animais que estão a seu alcance.

De acordo com Dan Garrick, tratador de animais tropicais do Newquay Zoo, a rã-touro africana geralmente fica sentada esperando que a presa passe em sua frente. "Elas são estimuladas por movimento e atacam praticamente qualquer coisa que estiver ao seu alcance", explicou, em entrevista ao Daily Mail.

Segundo cientistas, o animal é capaz de saltar até 3 metros e meio de altura e pode chegar a pesar até dois quilo. O anfíbio tem como habitat natural a região central e sul da África.

Veja abaixo um vídeo da rã-touro africana em ação:

http://www.youtube.com/watch?v=wXqK5QulbJ8&feature=player_embedded

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Indri

O Indri é o maior dos lêmures e pode ser encontredo em florestas a 1.800 m acima do nível do mar. Tem cara preta e pelada e o focinho curto. Os Indris vivem em grupos familiares e são ativos durante o dia em todos os níveis da floresta, buscando folhas e frutos para comer. As fêmeas dão à luz apenas um filhote de cada vez.

Nome científico: Indri indri
Tamanho: Corpo:
60-70 cm
Habitat: Floresta
Distribuição:
Nordeste de Madagascar

domingo, 24 de outubro de 2010

Floresta Tropical

As florestas tropicais são lugares maravilhosos. Entre as árvores frondosas, molhadas pela água da chuva, estão algumas das plantas mais raras e das criaturas mais exóticas da Terra. Algumas são enormes, enquanto outras são tão minúsculas que você precisaria de uma lupa para enxergá-las. Na verdade, apesar de as florestas tropicais cobrirem apenas cerca de 6% da superfície da Terra, elas são o lar de mais da metade da vida selvagem do planeta.

Nesta postagem, exploraremos as florestas tropicais indianas, o lar de tigres, elefantes e macacos. Uma série de plantas serve de alimento e de abrigo a esses animais, também para pássaros e insetos. A floresta toda é repleta de vida, desde o topo das árvores até o solo.

  • Vida no chão
Pouca luz passa pelas folhas grossas das árvores da floresta tropical ao chão úmido da floresta. É tão escuro que poucas plantas se desenvolve, mais alguns dos maiores e também do menores animais existem ali. Folhas caídas, frutas e galhos formam o local perfeito para vermes, minhocas e insetos, e muitos pássaros, como pavões e aves da floresta, que se alimentam deles. Mas não são as únicas criaturas à procura de comida. Um pangolim faminto fareja o chão da floresta, encontrando formigas e cupins para devorar. O tigre também se espreita na floresta procurando por uma presa. Os animais que bebem água nos lagos percebem a ameaça e viram-se para correr. Mesmo animais fortes, como o búfalo, preferem correr a arricar uma batalha mortal com um tigre.

  • A vida no meio
No chão da floresta, há muitos arbustos, pequenas árvores e vinhas, conhecidas como vegetação rasteiras. Ali, o sapo e a lagartixa pulam de galho em galho, usando as peles entre seus dedos e ao longo de seus corpos. Os macacos langur de pernas compridas gritam uns para os outros enquanto se balançam nas árvores; e o lóris-preguiçoso fica parado em um galho. Ele poupa sua energia para a noite, quando passará, vagarosamente, pelos galhos à procura de insetos para comer. A maioria desses animais se alimentas de insetos e frutas, mas a mortal jibóia gosta de presas maiores. Ela se enrola em um galho, esperando o momento de atacar desde um rato até um veado pequeno. Quandod prende sua vítima, começa a sufocá-la até matá-la e, em seguida, a engole inteira.

  • A vida no topo
Na parte de cima da floresta tropical, as copas das árvores estão cheias de animais. É um local barulhento repleto de pássaros, répteis e insetos que não descem ao chão da floresta. Uma águia sobrevoa o alto das árvores antes de descer e pegar uma lagartixa desprevenida. Enormes borboletas rainha-alexandra voam por ali enquanto calus-de-bico-amarelo cantam. Um perequito colorido chama seu companheiro com muito barulho, e um bando de macacos barulhentos grita como forma de cumprimentar uns aos outros. Enquanto isso, um exército de pequenas formigas e milhares de outros insetos seguem suas vidas em silêncio.

  • Camuflagem
Ás vezes, as florestas tropicais parecem estar mais vazias do que na realidade estão, porque os animais se escondem. Algumas criaturas das florestas tropicais querem ser vistas e mostram penas e pele coloridas, como os pavões, cujas penas do rabo são uma ótima atração para chamar a atenção do parceiro. Algumas rãs-de-árvores têm a pele colorida, para que possam ser vistas com facilidade, mas as marcas dizem: "Não me toque. Sou venenosa!" para quem tenta atacá-las. Outros animais têm cores especiais que os ajudam a se esconder. Isso é chamado de camuflagem. O camaleão é o mestre dos disfarces, mudando de cor para combinar com o ambiente. O bicho-pau indiano se parece exatamente com a folhagem na qual vive, e isso o protege de predadores. No entanto, os predadores também usam camuflagem. O leopardo-negro tem pelagem negra com marcas mais escuras, para que possa passar despercebido pela floresta, e surpreender sua presa.

  • De perto
Você vai encontrar mais insetos do que qualquer outro animal na floresta tropical. Existem, literalmente, milhões deles por toda a parte. Em um canto escuro da floresta tropical, uma enorme tarântula ataca sua presa. Ali perto, um inseto com ataque fatal observa as formigas seguindo em fila. Essas trabalhadoras se alimentam de folhas e são capazes de carregar até o ninho folhas que tenham muitas vezes mais o peso de seu corpo. A borboleta rainha-alexandra passa a maior parte do tempo no alto das árvores, mas vai às partes mais baixas para se alimentar do néctar das flores. Agora, que você conhece mais a floresta tropical indiana, acha que gostaria de fazer uma visita? Exceto a Antártica, existem florestas tropicais em todos os continentes, em algumas áreas que nunca foram exploradas pelo homem. Ninguém sabe quantas espécies vivem lá, sem que tenham sido descobertas. Talvez, as criaturas mais incríveis apareçam enquanto você viver.

sábado, 23 de outubro de 2010

Capivaras no Rio correm risco de atropelamento, dizem moradores

Os animais saem à noite atrás de alimentos. Prefeitura afirma que vai instalar sinalização na área.

Moradores do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, pedem ajuda para as capivaras que correm risco de atropelamento no entorno do Canal das Tachas, perto do Parque Chico Mendes. Segundo eles, os animais saem para buscar comida e acabam sendo atingidos pelos veículos.

É fácil encontrar um grupo dos animais na beira do canal. Quem vive na região já está acostumado a ver as capivaras.

“O que mais nos revolta é o fato de algumas pessoas maltratarem os animais. Isso realmente não é uma coisa que a gente possa conceber”, disse um morador.

Os animais voltaram à região depois de investimentos no parque. O entorno é cortado por várias ruas movimentadas, mas as pessoas que circulam pela região não encontram nenhum tipo de sinalização informando sobre a presença de animais silvestres. A única placa achada fora do parque foi feita pelos próprios moradores. Eles contam que é comum encontrar bichos atropelados ou feridos de manhã. É que os animais costumam sair à noite em busca de alimentos.

“Os animais acabam sendo atropelados, machucados, então o que falta é uma sinalização”, afirma uma moradora.

Um casal que mora no Recreio há 13 anos passeia todos os dias só para ver os bichos.

“ Eu vi nove capivaras comendo grama ali no condomínio. Todo mundo parava para tirar fotos", disse uma senhora.

A gestora do Parque Chico Mendes, Denise Monsores alerta para o perigo de dar comida aos bichos.

"A população não deva alimentar os animais. O que acontece é que os animais, principalmente o jacaré, fica condicionado. E se ele recebe alimento naquele ponto, ele tende a ficar naquele ponto sempre”, explicou ela.

A prefeitura informou que vai consultar a Secretaria de Meio Ambiente para ver quais são os lugares onde pode acontecer acidentes. Serão colocadas sinalizações nos locais onde as capivaras podem invadir as pistas em volta do parque, para evitar os atropelamentos.

Lêmure-de-cauda-anelada

O lêmure-de-cauda-anelada sobe ao topo das árvores para tomar sol nas primeiras horas da manhã depois de uma noite gelada. Ele marca seu território com secreções malcheirosas produzidas por glândulas especiais. Durante o período de acasalamento, dois machos rivais esfregam a cauda um no outro e travam uma luta fedorenta, exalando seu "perfume" no ar.

Nome científico:
Lemur catta
Tamanho: Corpo:
45 cm
Habitat: Regiões secas com algumas árvores
Distribuição:
Sul de Madagascar

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Macaco - pata ou Macaco - vermelho

Nome Comum: Macaco-pata
Nome em Inglês: Patas Monkey
Nome Científico:
Erythrocebus patas
Filo:
Chordata

Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Cercopithecidae

Características:

Comprimento: 90cm (macho), mais 90 cm de cauda
Peso:7 to 13 kg
Altura: 50 to 70 cm
Distribuição Geográfica: só vivem na África. As espécies têm uma distribuição larga por por todo Sa
hara, desde o oeste africano até o ocidente africano. Também ocorren no sul de Camarões.
Habitat: Eles vivem principalmente em savana e bosques. São predominantemente terrestres.

Reprodução: a reprodução é sazonal e acontece entre dezembro e janeiro.
Número de crias: 1
Período de gestação: 170 dias
Peso ao nascer: 504.5 gramas
Maturidade sexual das fêmeas: 3 anos
Maturidade sexual dos machos: 4 a 4,5 anos
Alimentação: Macacos-Pata são onívoros. A dieta consiste principalmente em frutas e insetos mas também inclui folhas, raízes, e ovos de pássaro

Tempo de vida: 24 anos
Comportamento: Macacos-Pata vivem em grupos sociais nos quais só as fêmeas são membros permanetes. Quando os machos deixam o grupo natal na maturidade sexual, eles podem unir-se a um grupo de machos ou viver um estilo de vida solitário. Normalmente só um macho por grupo está presente. Grupos podem consistir em dez a quarenta membros. O realcionamente entre grupos não são amigáveis.

Normalmente um bando de macacos-pata é constituído, pelo menos, por uma dezena de fêmeas e um único macho. Os que sobram formam o bando dos celibatários. Mas o guia do grupo é sempre uma fêmea, e são as fêmeas que lutam quando dois bandos se defrontam.

Além de seu papel como reprodutor, o macho só é útil quando algum predador ameaça o bando. As fêmeas e filhotes imóveis ficam imóveis e calados, enquanto o macho foge ruidosamente, atraindo o predador em seu encalço.

Os macacos-patas vivem nas savanas africanas, do Senegal ao Quênia. São macacos terrestres especialmente velozes na corrida. A pelagem do macho é de um ruivo brilhante no dorso apresenta-se um pouco mais clara.

Sua alimentação consiste em capim, frutos, bagas, grãos e cogumelos. Quase não bebem; contentam -se com a dos frutos e do orvalho. Não há estação de acasalamento: a fêmea tem um ciclo de trinta dias e os nascimentos são sazonais e ocorrem entre dezembro e janeiro. O filhote, que é sempre único, permanece com a mãe até tornar-se independente. Não existem "creches", como ocorre entre os babuínos.