quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Atropelamento de Animais Silvestres. Reduza essa estatística - Projeto Fauna Viva.

Ao avistar animais silvestres nas proximidades da rodovia, mesmo que feridos ou mortos, ligue para (21) 2777-8300. Se possível forneça uma referência, como quilômetro ou localidade.

Para atuar de forma efetiva na preservação dos animais silvestres da região servida pela rodovia Rio-Teresópolis-Além Paraíba, BR-116/RJ, em especial no trecho da serra - onde está localizado o Parnaso (Parque Nacional da Serra dos Orgãos), uma das mais importantes áreas de preservação da Mata Atlântica -, a CRT (Concessionária Rio-Teresópolis) se uniu ao Parnaso para dar vida ao Projeto Fauna Viva.

Essa iniciativa, que existe desde 2008, conta com o apoio e a colaboração do Instituto Chico Mendes, Ibama, Museu Nacional do Rio de Janeiro, Centro de Primatologia do Rio de Janeiro - INEA, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Castelo Branco, Fundação Oswaldo Cruz, Universidade de São Paulo e Fundação RioZoo.

O objetivo central é identificar e monitorar os animais silvestres atropelados na BR-116/RJ e os pontos com maior incidência. Desta forma, buscam-seinformações para embasar o planejamento e a execução de ações que ajudem na redução dessas ocorrências, como, por exemplo, a implantação de dispositivos que permitam a travessia segura dos animais. Outro desdobramento do projeto é regatar espécies saudáveis em perigo ou feridas no entorno da rodovia.

O Projeto Fauna Viva é realizado no trecho sob concessão da CRT, que totaliza 142,5 quilômetros de extensão. A área de estudo inicia-se no município de Duque de Caxias e atravessa os municípios de Magé, Guapimirim, Teresópolis, São José do Vale do Rio Preto e Sapucaia.

A região Rio-Teresópolis-Além Paraíba, em especial no trecho da serra, abriga importantes remanescentes florestais com várias espécies ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, a onça parda, o macaco muriqui, o porco-do-mato e diversas aves. Dentre os representantes da fauna que estão mais expostos ao risco de atropelamento na área da rodovia, encontram-se o macaco bugio, a preguiça, o cachorro-do-mato, o tatu-galinha, o gambá, o ouriço-cacheiro, além de gaviões e corujas.

  • Efeitos do meio ambiente:
  1. Redução do habitat de espécies vegetais e animais.
  2. Desequilíbrio na cadeia alimentar.
  3. Perda da diversidade genética.
  • Como ajudar na redução dos tropelamentos de animais silvestres:
  1. Respeite a sinalização e os alertas às margens da rodovia.
  2. Mantenha a velocidade indicada.
  3. Ao avistar um animal, reduza a velocidade e dê preferência ao mesmo.
  4. Não jogue restos de alimentos na rodovia ou n seu entorno. Isso atrai os animais.
  5. Em caso de atropelamento ou ao perceber animais na pista ou nas proximidades, comunique à CRT (21) 2777-8300.
PROCEDIMENTOS: Caso seja encontrado algum animal silvestre atropelado na rodovia, este é levado pela CRT à sede do Fauna Viva, no Parque Nacional da Serra dos Orgãos. Os encontrados vivos e aparentemente saudáveis são examinados e devolvidos ao local de origem. Os feridos são atentidos pela veterinária do projeto, especialista em animais silvestres, e quando recuperados seguem o mesmo destino. Já os animais mortos são enviados a diferentes instituições de pesquisa para estudo.

PARA MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO ESCREVA PARA:
faunaviva@crt.com.br




Concessionária Rio Teresópolis S.A, Rio de Janeiro
Rodovia: BR-166
Praças de pedágio: 4
Telefone: (21) 2777-8300
www.crt.com.br

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